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  • Rafaela Amaral

Você já foi vítima da empurroterapia?

Você já foi à Farmácia e foi induzido a levar algum medicamento? Ou se dirigiu ao estabelecimento com receita médica, mas acabou sendo convencido a levar outro tipo de remédio?


Se sua resposta para essas perguntas foi “sim”, você já foi vítima da “empurroterapia”- que de terapia não tem nada!


Explicando melhor, a empurroterapia se trata da prática em que o balconista insiste para o cliente comprar certos medicamentos, mesmo não sendo necessários naquele momento ou não tendo prescrição médica.


O objetivo dessa “merchandagem antiética” é ganhar dinheiro, pois o farmacêutico se beneficia de uma comissão de até 30% em cima das vendas que realiza, principalmente de genéricos, vitaminas ou produtos pré-vencidos.





Afinal, quais são os problemas da empurroterapia?

Essa prática irresponsável pode gerar sérios problemas de saúde e efeitos colaterais ao consumidor, tais como intoxicação, enxaqueca, vômitos, danos hepáticos, entre outros. Por exemplo, o uso desnecessário de antibióticos, fruto da empurroterapia, pode resultar na resistência microbiana, situação que, não raramente, leva o paciente a ter que buscar o médico e, dependendo da gravidade, até ser hospitalizado.


Em decorrência disso, poderá ter a sua qualidade de vida comprometida, gerando também, prejuízos ao seu bolso e aos cofres públicos e privados. Nesse caso, percebemos que os únicos que se beneficiam da empurroterapia são os fabricantes, as farmácias e os funcionários.


Sendo assim, é nítido que essa “forçação de barra” vai contra o Código de Ética Farmacêutica, pois o balconista utiliza de estratégias de persuasão para manipular a decisão do cliente ao invés de objetivar a melhoria de sua saúde, aproveitando de seus momentos de vulnerabilidade.



E qual a importância da dispensação de medicamentos para coibir a empurroterapia?

A dispensação de medicamentos se refere ao trabalho mais básico realizado na farmácia: o paciente apresenta a receita ao farmacêutico que em troca lhe fornece o medicamento solicitado. Neste ato, o farmacêutico deve informar e orientar o paciente sobre o uso adequado do medicamento, além de conversar com o usuário e desenvolver outras ações relacionadas à saúde do paciente.

Dessa forma, devemos esclarecer que, se feita de maneira responsável e ética por um farmacêutico, a indicação e a substituição de um produto por outro genérico não é problema.

A dispensação de medicamentos tem um papel fundamental para impedir práticas de empurroterapia, tendo em vista que envolve acolhimento e empatia com o paciente e avaliação cautelosa da prescrição, assegurando o uso seguro e racional de medicamentos.

Não se esqueça: o farmacêutico é fundamental!

Apesar de infelizmente existir farmacêuticos que são adeptos a essa prática, que vale ressaltar a importância do profissional em farmácia verdadeiramente habilitado no cuidado com a saúde da população.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) lembra que, desde que não haja manifestação contrária da parte do médico prescritor, o farmacêutico está autorizado e deve, nos casos permitidos, sugerir a troca como uma alternativa que visa o benefício econômico do usuário mantendo e garantindo a qualidade do atendimento, o que não deve ser confundido com a "empurroterapia".

Aos cidadãos, o CFF reforça a imagem do farmacêutico como profissional do cuidado à saúde e orienta a busca de profissionais de confiança para auxiliá-los, visando ao melhor resultado possível em seus tratamentos.


Você já conhecia a empurroterapia? Nós da Farmácia Júnior atuamos de maneira séria para minimizar problemas como esse na área de farmácia. Oferecemos soluções na área de Farmácias que podem te ajudar nesse setor. Visite nosso site e entre em contato conosco.




Referências:


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