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  • Luiza Barros

Diferenças entre alfa-hidroxiácidos (AHA), beta-hidroxiácidos (BHA) e poli-hidroxiácidos (PHA)

Por Luiza Barros


Muito se ouve falar a respeito dos ácidos em uma rotina de skincare, mas você sabe quais são as diferenças entre os alfa-hidroxiácidos (AHA), beta-hidroxiácidos (BHA) e poli-hidroxiácidos (PHA)? Continue a leitura para saber mais!


VAI UM ESFOLIANTE QUÍMICO AÍ?

Ácidos como AHA, BHA e PHA, têm sido grandes aliados nas rotinas de skincare, e estão presentes nos famosos esfoliantes químicos, que quando são utilizados corretamente trazem muitos benefícios para a pele. Dependendo de qual ou quais ácidos estiverem presentes na composição desse tipo de esfoliante são capazes de promover a renovação celular, tratar manchas, suavizar rugas e linhas de expressão deixando a pele mais fina, lisa e luminosa. Mas então, quais são as diferenças entre eles e qual tipo de ácido devo escolher para a minha pele?


QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS?

Quimicamente falando, os alfa-hidroxiácidos se diferem dos beta-hidroxiácidos, pela posição de uma hidroxila. Nos AHAs ela está ligada no primeiro carbono em relação ao grupamento carboxila (também conhecida como a função ácido), chamado de posição alfa. Enquanto nos BHA, a hidroxila está ligada no segundo carbono em relação ao grupamento carboxila chamado de posição beta. Já os poli-hidroxiácidos, como o próprio nome já sugere –poli, que significa muitos- são vários grupamentos carboxila distribuídos em uma molécula grande e complexa. Ok, mas o que isso significa?


Bom, isso significa que com esse tipo de estrutura os AHAs são solúveis em água e alguns deles, como o ácido glicólico, são moléculas bem pequenas e capazes de penetrar profundamente nas camadas da pele estimulando a sua renovação deixando-a mais uniforme. Por outro lado, os BHAs são solúveis em gordura e por isso são capazes de penetrar nos poros e regular a produção sebácea. Já os PHAs por serem grandes moléculas penetram de forma mais lenta e menos agressiva na pele causando um efeito mais suave e gentil. Além disso têm alta capacidade de hidratação e de reparação da barreira da pele. Para exemplificar melhor, esse vídeo mostra muito bem as principais diferenças entre os ácidos.





PRECISO DE UM ESFOLIANTE QUÍMICO, QUAL ESCOLHER?

Agora que já entendemos quais as principais diferenças entre os ácidos e quais os seus efeitos, podemos juntar as informações e entender como elas se aplicam a cada tipo de pele, os AHAs por atuarem na superfície da pele fazendo uma renovação profunda, são capazes homogeneizar o microrrelevo e também o tom de pele, minimizando as manchas, além disso têm ação antiacne e são indicados para todos os tipos de pele, mas deve-se atentar às peles sensíveis, pois esses ácidos são bem potentes. Os AHAs basicamente resolvem todos os problemas de uma vez e além do ácido glicólico, que já foi citado anteriormente, temos também os ácidos mandélico e lático como exemplos desses tipos de ácidos.

O único BHA é o ácido salicílico, com a sua função seborreguladora, retira as células mortas e o excesso de oleosidade, além de ser um excelente anti-inflamatório, o que é muito bom para tratar espinhas internas, portanto é ideal para peles oleosas e sensíveis.

E por último os PHAs, que por terem um efeito mais suave sobre a pele são excelentes para peles sensíveis, secas, com rosácea e com dermatite (nesse caso deve-se consultar um dermatologista). São excelentes antioxidantes e podemos citar a gluconolactona e o ácido lactobiônico como exemplos.



COMO APLICÁ-LOS NA SUA ROTINA DE SKINCARE?

Primeiramente, antes de adicionar um ácido na sua rotina é necessário consultar um dermatologista para estudar qual o seu tipo de pele e assim escolher o melhor dermocosmético para a ocasião. Depois disso, quando você já souber qual será o produto que irá usar é importante começar a usá-lo em dias alternados até que a pele se habitue. Caso a pele seja muito sensível é interessante começar a aplicação uma vez por semana e ir aumentando a frequência, em caso de irritação deve-se suspender o uso imediatamente.


Também não é recomendado que seja feita a esfoliação física juntamente à esfoliação química, e por último e o mais importante jamais, em hipótese alguma saia sem protetor solar ao utilizar ácidos, pois com o efeito do ácido a pele estará mais fina e terá perdido uma parte de sua barreira mecânica, estando mais exposta e sensível a queimaduras solares.


Dessa forma, se você acha que seria interessante ter esse tipo de produto no seu negócio, procure a Farmácia Jr Consultoria UFMG, e venha conhecer as nossas soluções em formulação!


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