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  • Bruna Botelho 

Não vacinação: entenda quais os problemas ela traz à saúde pública

Atualizado: 30 de mar. de 2021

O começo da história: como surgiu a vacina?


Desde os primórdios, a humanidade teve de conviver com doenças infecciosas as quais durante a história foram decisivas em guerras e conquistas. Nas Américas, por exemplo, epidemias como as de varíola dizimaram as populações indígenas que aqui viviam e foram um grande passo para que os portugueses e espanhóis viessem a dominar o Novo Continente.

Por muito tempo a humanidade lutou sem muitas armas na guerra contra as doenças infecciosas, no entanto, esse cenário mudou quando o médico Edward Jenner percebeu que era possível proteger as pessoas artificialmente contra infecções, ou seja, ele descobriu que era possível evitar as doenças promovendo a imunização das pessoas antes mesmo da exposição às doenças contagiosas.

É nesse contexto que surge a vacina, a qual é tão eficaz na prevenção de infecções contagiosas que até hoje é utilizada no mundo inteiro. Desde sua invenção até os dias atuais, a vacinação tem se mostrado uma medida fundamental na promoção da saúde pública, tamanha é sua importância que foi o principal motivo da erradicação e controle de diversas doenças como a varíola, o sarampo, a poliomielite, a rubéola.


Nos últimos tempos, entretanto, as estatísticas estão mudando e a reintrodução de doenças antes erradicadas/controladas vêm acontecendo, e por qual motivo? Continue lendo para entender.



Reviravolta no roteiro: a não vacinação dos brasileiros


Os índices de coberturas vacinais das crianças e bebês, por exemplo, atingiram no ano de 2017 o nível mais baixo em 16 anos! Enquanto a meta do Ministério da Saúde prevê 95% de imunização das crianças menores de 1 ano para todas as vacinas indicadas, a realidade foi de 70,7 a 83,9% de taxa de imunização para a maioria das vacinas.

Tudo isso juntamente com as crises humanitárias vividas na atualidade têm surtido efeitos negativos, como o surto de sarampo vivido em Roraima e no Amazonas, que já conta com mais de 500 casos da doença confirmados. São muitas as hipóteses as quais tentam explicar as estatísticas atuais, dentre elas está:


  • A desinformação a respeito das doenças erradicadas;

  • A redução no número de campanhas de conscientização;

  • E a fácil, ampla e rápida divulgação das Fake News, que são notícias falsas sem fontes confiáveis e sem fundamentos lógico/científicos e que alegam que a vacinação traz malefícios.

Vacinação: a solução para um final feliz


Independentemente dos motivos que levaram à reintrodução de doenças já controladas/erradicadas o fato é que se vacinar é uma medida de proteção muito importante, segura e eficaz para prevenir infecções.

E, além de realizar a proteção individual contra doenças infecciosas, a vacinação promove a proteção coletiva, que é quando algumas pessoas são protegidas indiretamente pela vacinação de outras, ou seja, a doença não será transmitida para pessoas não imunizadas (como pessoas com condições específicas que as impedem de serem vacinadas, crianças muito jovens para determinadas vacinas, ou pessoas que foram vacinadas mas não produziram níveis suficientes de anticorpos e, por isso, não estão protegidas), porque todas as pessoas a sua volta foram vacinadas.

Por todos esses motivos é que a conscientização a respeito da imunização é tão necessária para toda a sociedade. Sendo assim, não se esqueça de checar se seu cartão de vacinas está em dia e de compartilhar essa postagem com um amigo, afinal, quanto mais pessoas se conscientizarem a respeito melhor! E para saber mais informações sobre vacinas, basta acessar a Cartilha de Vacinação do Ministério da Saúde clicando aqui.

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