A famosa frase “A propaganda é a alma do negócio” faz ainda mais sentido quando tratamos de uma das peças fundamentais no nosso cotidiano e mesmo no marketing: as embalagens. Estas possuem inúmeras utilidades, como: armazenagem, conservação, divulgação (conseguem atrair o consumidor ou mesmo captá-lo ao ponto de fazer com que ele associe a embalagem à marca). Ademais, podem ser facilitadoras na condução/transporte, bem como no manuseio e no próprio depósito dos produtos.
O design de embalagens
Trazendo para o nosso contexto atual da COVID19, apesar da grande crise financeira a qual vivenciamos, o mercado de design de embalagens não sofreu tanto impacto. É válido ressaltar que, apesar disso ser justificável por nosso consumo contínuo de produtos que apresentem embalagens, cada dia mais,
estamos exigentes com elas. Ou seja, fatores além da aparência externa e que chamem atenção aos nossos olhos pela criatividade, são observados e avaliados perante nossa adesão ou não de determinadas embalagens. Entre eles: tamanho, versatilidade, proteção sanitária/ assepsia e sustentabilidade. Esta, inclusive, vem ganhando maior relevância nos últimos anos pela necessidade de redução do impacto ambiental.
Classificação das embalagens:
No viés abordado anteriormente acerca das funções, podemos separar as
embalagens quanto:
● Primárias: aquelas as quais possuem contato direto com o produto.
Ex: uma garrafa de suco de caixinha.
● Secundárias: aquelas envolvidas por uma ou mais embalagens primárias.
Ex: uma caixa que envolve um saco plástico com maquiagem.
● Terciárias: aquelas que apresentam diversas outras embalagens primárias e
secundárias.
Ex: a caixinha de papelão que protege a embalagem secundária
da pasta de dentes.
● Quaternárias: aquelas com serventia, principalmente, para transportar
grandes quantidades do produto.
Ex: o palete que carrega várias caixas de
papelão.
● Quinto Nível: aquelas envolvidas no transporte em longas distâncias.
Ex: contêineres utilizados em remessas internacionais.
Adequação da embalagem aos produtos
Pode-se classificar perante o material, entre eles:
● Madeira: Uma das pioneiras na fabricação de embalagens. Geralmente
usada na fabricação que envolva transporte de grandes quantidades de
produtos. Ex: caixotes de frutas e legumes.
● Papelão ou papel: Amplamente empregada devido à sua aplicabilidade,
adaptação aos formatos e possibilidade de reciclagem. Ex: caixas, sacolas,
envelopes, fardos, etc.
● Vidro: Apesar da fragilidade, é de grande serventia para produtos líquidos,
úmidos ou pastosos. Facilitador, também, na exposição do conteúdo da
embalagem aos consumidores.
● Alumínio: Um dos seus pontos chave é a conservação dos produtos que
necessitam de proteção da umidade e da luz. Ademais, é muito utilizado por
produtores de bebidas e alimentos pela sua capacidade de aquecimento e
resfriamento.
● Isopor: Apresenta certa soberania referente ao armazenamento e transporte
de alimentos frescos. Isso acontece devido à capacidade do isopor em
conservar a temperatura dos alimentos.
● Tetra Park: É a principal embalagem da indústria de laticínios e bebidas.
Apresenta em sua composição: Papel-cartão (garante estabilidade,
resistência e suavidade para a impressão de informações e rótulos),
Polietileno (protege o papel contra a umidade e permite melhor integração à
folha de alumínio) e Folha de alumínio (preserva o produto dos efeitos do
oxigênio e da luz, conservando as características do alimento).
Mas e o plástico?
Permanecendo ainda no último tópico abordado, você deve estar se
perguntando sobre o Plástico… Este é excelente para o armazenamento da maioria
dos produtos por ser facilmente adaptável (adquire diversos tamanhos e formatos) e
é muito utilizado. Entretanto, ele apresenta enorme impacto à natureza pela sua
demora de decomposição. Atitudes como a Lei, sancionada dia 13/01/2020, pelo
prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, visam diminuir a utilização desse
material. Essa lei proíbe o fornecimento de utensílios plásticos descartáveis em
estabelecimentos comerciais em São Paulo. Além disso, inclui a entrega de comida
por aplicativos e bane o fornecimento de utensílios plásticos em bares, restaurantes
e padarias. A expectativa é que as medidas sejam adotadas, em larga escala,
durante este ano!
Para refletir!
Conforme exposto, há muitos desafios, principalmente os relacionados à
viabilidade econômica e ambiental de determinados materiais, para as embalagens.
Todavia, sua serventia e constância de crescimento, ao longo dos anos, é inegável!
Cabe citar que tende a haver um controle para se evitar que, por exemplo, as
latas amassadas, arranhadas e/ou furadas cheguem às prateleiras ou mesmo que
os rótulos estejam corretos. Nesse viés, para você, leitor, a Farmácia Jr. Consultoria
UFMG pode ser um diferencial no processo!
Possuímos serviços que podem auxiliar na formulação e controle de
qualidade de alimentos a partir, também, de BPF’s e POP’s. Caso apresente
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sucesso é o nosso! Conheça também outros textos do blog!
Referências:
https://www.smurfitkappa.com/br/newsroom/blog/como-o-design-de-embalagens-
agrega-valor-ao-produto-final
https://www.futuraexpress.com.br/blog/o-que-e-embalagem/
https://www.scuadra.com.br/blog/embalagens-para-alimentos-quais-os-principais-
tipos-e-suas-aplicacoes/
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